domingo, 22 de novembro de 2009

Pequena agonia.




"Por que deveria eu pelos outros sofrer, quando ninguém por mim irá suspirar?”
Child Harold
Enfim chegará o inverno!-Sinto arder em meu peito, como se fosse larva.
Minhas palavras já não saciam meus sentimentos.
Sinto o frio chegar, tomando meu corpo.
Vem lentamente como agonia, febres de uma noite de orgias!
Uma voz a clamar meu nome,
Um nobre gemido tirou-me de meu leito.
Tal gemido perpetuou-se e calou. Tudo silêncio.
Meu aposento ficou quieto, mórbido e gélido como um cemitério.
Senti tristeza!
Certo amargor seco subiu minha garganta.
Respondi pelo chamado, clamei por uma resposta. Ah! como clamei.
Nada, silêncio reina novamente. Agora me vejo só!
E a incerteza do acaso me perturba a mente, Será que agüentarei até a próxima aurora? Para desvendar tal mistério?
Queria podes resistir!
Tento ocupar minha mente,
Estou a devorando livros...

Eis aqui uma bela tarde de outono onde o sol agoniza e a terna noite começa a reinar impetuosa!
Pois sinto saudade do acalanto da donzela de minhas noites.
Saudade dos seus braços quentes e ardentes.
Saudades de seus lábios a beber os meus.
Não me importo se tenho os lábios ressequidos pela voracidade com que me beija,
Só quero estar em sua companhia.

E também tenho no peito uma saudade daquilo que não conheci (ainda).
Do semblante da enigmática moça que perturba meus sonhos e pensamentos, todos os dias.
Que me faz temer em febre e noites de agonia por querer teu corpo e tua tristeza junto a mim.
A noite chega, o dia agoniza e dá seu last suspiro.

Pois aqui conto um pouco desta história.
Deixo registrado,
Saudades de minha tristeza que
Trilha pelas ruas de São Paulo,
E vaga solitária pelas lápides da triste Consolação.
Temo por perder minha bela pela distância, e temo por perder My Lady, Dark doll...

As amo...
As quero...
Mas não as tenho!

Continuarei triste a vagar sem alma pelas ruas da cidade antiga.
Me embriagarei com vinho e com minhas tristezas,
E serei feliz assim.
Com o amargor no peito de saber que não sou e não tenho ninguém.
Só há eu o papel e a caneta...
-O som do piano retrata toda a minha tristeza.
-em pensar que ainda é domingo (...). Meu peito dói, parece que não acaba nunca!

“-Por quê? É que meu coração em meio às delícias
De uma lembrança ciumenta, constante oprimida
Fria na felicidade presente vai procurar seus suplícios
No futuro e no passado.”
Alexandre Dumas.

sábado, 7 de novembro de 2009

Shadowman


At night - asleep
Nightmares - not dreams
Drag me through the dirt
There is no place to run - nor hide

He's in my blood
I try to keep him out
He rules the pain
He makes up the ugly thoughts
The rotten words
He distracts my nerves

His claws
His poisoned laughter twists the knife
His long sharp teeth
Motionless silence
Sullen muttering

He holds the blame
He's in my veins

He holds the blame
I try to keep him out
He rules the pain inside
He makes up the ugly thoughts
The rotten words
He distracts my nerves

I've never seen his face
But I have felt his breath so many times
Soaked in sweat
Sleepingpills and cigarettes
But when the day
chases the night away...